O diretor do Serviço de Informações de Segurança (SIS), Horácio Pinto, envolvido nas investigações dos vistos gold, vai abandonar o cargo este mês por terminar a sua comissão de serviço neste departamento.
Horácio Pinto foi um dos funcionários a ser apanhado pela Polícia Judiciária, na Operação Labirinto, no gabinete de António Figueiredo, diretor do Instituto de Registos e Notariado (IRN), um dos principais suspeitos. Ao que tudo indica, o diretor do IRN pediu ajuda ao SIS para ‘varrer’ as instalações.
Independentemente deste caso, Horácio Pinto iria sair do SIS. Segundo o estatuto dos magistrados, estes só podem prestar serviço à comissão durante seis anos, que podem ser estendidos por mais três anos em caso de “relevante interesse público”.
O primeiro-ministro já estaria à procura de um substituto para Horácio Pinto, antes de ser conhecida esta investigação.