O Tribunal de Relação de Lisboa determinou esta terça-feira que as medidas de coação aplicadas ao presidente do Instituto de Registos e Notariado (IRN), António Figueiredo e ao empresário chinês Zhu Xiaodong seriam de prisão preventiva.
Também o diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Manuel Jarmela Palos vai ficar em prisão preventiva mas poderá converter para prisão domiciliária, assim como Jaime Gomes, sócio gerente da JMF – Projects & Business, a empresa de que é sócia Ana Luísa Oliveira Figueiredo (filha do presidente do IRN). Também a ex-secretária-geral da Justiça, Maria Antónia Anes fica em prisão preventiva.
Aos arguidos Paulo Eliseu, Paulo Vieira, José Manuel Gonçalves e Abílio Silva foi-lhes aplicada a medida de suspensão de funções e proibição de contacto com elementos em funções em várias entidades públicas como Sistema de Informação e Segurança (SIS), SEF, Polícia Judiciária e Ministério Público.
António Figueiredo é apontado como um dos principais suspeitos da Operação Labirinto. O seu interrogatório durou mais de seis horas e iniciou-se na segunda-feira.
Os arguidos estiveram detidos durante cinco dias, na sequência de uma megainvestigação que envolveu mais de 200 inspectores da Polícia Judiciária.
[Notícia atualizada às 22h19]