José Sócrates não terá pedido ao advogado Proença de Carvalho para o defender, na sequência da detenção de que foi alvo. O advogado confirmou esta informação ao jornal Público.
Na explicação prestada ao diário, Proença de Carvalho fez questão de assegurar que não foi contactado e “não somos nós [advogados] que escolhemos os clientes. Os clientes é que nos escolhem a nós”.
Proença afirma porém que continua a defender o ex-primeiro-ministro em outos casos, muitos destes levantados contra órgãos de comunicação social. “Não vou renunciar à procuração de José Sócrates nesses casos”, diz o advogado, ao Público.
O antigo governante tem sido acompanhado nos interrogatórios por João Araújo, um advogado de 65 anos, que se identificou com “estagiário”.