Movimento junta-se a Ministério Público contra Sócrates
O Movimento Revolução Branca pretende constituir-se como assistente no processo de Sócrates e sendo assim, poderá pedir diligências e apresentar provas.
© Reuters
País Operação Marquês
Além da acusação do Ministério Público (MP) contra o ex-primeiro-ministro, poderá haver outro que se irá juntar à acusação, mas complementarmente. O Movimento Revolução Branca (MRB) pediu a sua constituição como assistente no que respeita ao crime de corrupção.
Tal vai permitir que o MRB possa apresentar provas ou “requerer diligências” durante o processo, indica o advogado do movimento, Pedro Pereira Pinto. Será uma “espécie de acusação complementar”, diz o jurista.
"O MRB tem alertado os portugueses para o facto de uma rede de interesses obscuros, utilizando os partidos políticos com acesso ao poder, se ter apoderado das estruturas do Estado e organizado o país de forma a extorquir os cidadãos", explica o movimento.
"Do Governo aos institutos públicos, isto está tudo capturado por uma rede de interesses particulares", sublinha.
"Esta iniciativa surgiu porque o combate à corrupção está no ADN do movimento", prossegue Pereira Pinto. O advogado admite que dentro de um mês poderá haver uma decisão relativamente ao pedido feito na terça-feira, primeiro dia em que Sócrates passou no Estabelecimento Prisional de Évora.
A aceitação do MRB como assistente será tomada pelo juiz Carlos Alexandre após parecer do magistrado do Ministério Público titular do processo, Rosário Teixeira, e depois de terem sido notificados os outros intervenientes processuais
Caso o processo vá a julgamento, então aí o movimento terá poderes idênticos a outros intervenientes no processo.
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