A Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa, deteve, no final da semana passada, um empresário, um amigo seu e um notário por serem suspeitos da falsificação de um testamento.
Segundo o Diário de Notícias (DN), terá sido o próprio dono da fortuna – um septuagenário, sem filhos e mulher, e tio do empresário – a denunciar às autoridades e à Ordem dos Notários as intenções do sobrinho, que nem sequer estava na linha direta de sucessão.
O empresário terá contado com a ajuda de um notário para falsificar o testamento e a assinatura do milionário, e com um amigo no papel de testemunha, de forma a ser o herdeiro único da fortuna e património de milhares de euros que o idoso deixaria assim que falecesse.
O documento de sucessão foi comunicado à Conservatória dos Registos Centrais, mas apenas seria aberto quando o idoso falecesse e o único herdeiro, se bem que forjado, fosse reclamar a herança a que teria direito.