Jerónimo fecha ciclo de debates de 2014 no Clube dos Pensadores

No próximo dia 15, o Clube dos Pensadores (CdP) dá por terminado o ciclo de debates deste ano. Para o encerramento, o fundador do CdP, Joaquim Jorge , convidou o líder comunista Jerónimo de Sousa, lê-se em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto. Em cima da mesa do último debate de 2014 estará, claro está, a situação política que o país atravessa.

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Ana Lemos
09/12/2014 12:51 ‧ 09/12/2014 por Ana Lemos

País

Gaia

O Clube dos Pensadores vai encerrar no próximo dia 15 do presente mês o ciclo de debates de 2014. No decorrer deste ano, recorde-se, passarão pelo CdP, personalidades de peso como o ex-ministro das Finanças do governo de  José Sócrates, Teixeira dos Santos, Carlos Barbosa, presidente do ACP, Arménio Carlos, líder da CGTP, António Capucho, ex- PSD, Henrique Neto, empresário e ex-deputado do PS, o professor Marcelo Rebelo de Sousa, Ribeiro e Castro, ex-líder do CDS. E mais recentemente, Ana Drago e Daniel Oliveira do Fórum Manifesto, Manuel Pizarro e José Maria Costa do PS.

Para fechar o ciclo de debates de 2014, o fundador do CdP, Joaquim Jorge, convidou, lê-se num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, o líder do PCP, Jerónimo de Sousa, que “volta ao CdP depois de ter estado presente em 2011, em que houve uma ameaça de bomba”. Devido a este incidente, “a sala do debate teve que ser evacuada. Porém foi um alarme falso e o debate decorreu normalmente”.

Jerónimo de Sousa, deputado em várias legislaturas anteriores,recentemente fez dez anos como secretário-geral do PCP, partido que teve sempre “no seu código genético a defesa da sociedade do bem-estar, da saúde, da educação e das pensões de reforma”.

Em cima da mesa de debate, no próximo dia 15 pelas 21h30 no Hotel Holiday Inn Gaia-Porto, a situação política que o país atravessa, nomeadamente depois de no XX Congresso Nacional do PS, António Costa ter acusado a esquerda de preferir “o mais confortável: fazer parte do  protesto, em vez de fazer parte da solução associando-se ao PS”.

Além disso, refere o comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, estarão também em discussão “os inúmeros casos de corrupção” que têm marcado a atualidade nos últimos tempos, assim como o futuro, através de “um discurso alternativo” e de um “outro caminho e outra saída para esta austeridade férrea”.

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