Fazem mais de 870 horas nas urgências mas não chega

As longas esperas no atendimento das urgências não estão a ser atenuadas com os horários de 40 horas semanais feitos pelos médicos. Várias são as queixas e já se contabilizam duas mortes nas últimas semanas. O caos instalou-se e mesmo com o reforço de horário, não há médicos suficientes para dar respostas ao volume de pacientes, dá hoje conta o Diário de Notícias.

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Notícias Ao Minuto
06/01/2015 07:21 ‧ 06/01/2015 por Notícias Ao Minuto

País

Hospital

Os médicos estão a fazer mais de 870 horas por dia nas urgências depois de ter sido alargado o horário de 35 para 40 horas semanais nos hospitais e são quase mil os clínicos nesta situação, ainda assim os problemas mantêm-se nas urgências.

O Diário de Notícias informa que os doentes esperam dez ou mais horas e já se contabilizam duas mortes na última semana devido à falta de atendimento médico.

O alargamento dos horários permitiu somar mais 6.093 horas semanais aos serviços de urgência, o que significa que por dia são feitas mais de 870 horas pelo total dos médicos, segundo a Administração Central do Sistema de Saúde.

Para tentar combater estas dificuldades foram contratados mais cerca de 434 médicos e 511 enfermeiros, em comparação a 2013, mas as medidas revelam-se insuficientes .

Numa altura em que há mais gripes e infeções respiratórias há muitos centros de saúde encerrados e por isso, os pacientes dirigem-se aos hospitais onde esperam horas infindáveis para serem atendidos. Neste momento, toma-se como exemplo o homem que faleceu na noite de domingo, no Hospital da Feira, depois de horas sem atendimento médico.

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