Amigo de Sócrates tinha cofre com um milhão em dinheiro vivo

O amigo de infância de Sócrates e ex-administrador do Grupo Lena, Carlos Santos Silva, tinha várias contas bancárias. O que não se sabia, revela hoje o jornal i, é que guardava ainda num cofre numa agência do Barclays, no centro de Lisboa, um milhão de euros em dinheiro vivo. Esse montante foi depositado, por ordem do juiz Carlos Alexandre, numa das contas do empresário e está agora congelado.

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Notícias Ao Minuto
14/01/2015 08:20 ‧ 14/01/2015 por Notícias Ao Minuto

País

Operação Marquês

Aquando da detenção do antigo primeiro-ministro José Sócrates, em novembro do ano passado, os agentes da Autoridade Tributária e o juiz de instrução Carlos Alexandre realizaram buscas a uma agência bancária do Barclays, no centro de Lisboa, onde o empresário tinha, pelo menos, uma conta. Mas foram surpreendidos in loco, conta hoje o jornal i, por uma descoberta.

O amigo de infância e testa-de-ferro de Sócrates tinha, além da dita conta bancária, um cofre alugado onde guardava um milhão de euros em dinheiro vivo. Fonte próxima do processo esclarece ao jornal i que, após esta descoberta o juiz Carlos Alexandre determinou que esse montante fosse depositado na conta que o ex-administrador do Grupo Lena tinha há anos nessa agência do Barclays e que, por conseguinte, ficasse congelado.

Resta agora saber se esse milhão de euros tem origem ilícita. Caso tenha, nunca será devolvido a Carlos Santos Silva, transitando, em vez disso, para outro cofre: o do Estado.

A dita agência do Barclays, adianta o jornal i, será a situada no Palácio Sotto Mayor, na Avenida Fontes Pereira de Melo, no centro de Lisboa. Prova disso, acrescenta a publicação, prende-se com o facto de na passada semana, aquando das buscas à sede da PT e da PricewaterhouseCoopers, o juiz Carlos Alexandre ter aproveitado para se deslocar também à agência do Barclays.

Além disso, investigadores ligados à Operação Marquês confirmam que as suspeitas sobre o amigo de Sócrates não se resumem à conta do BES que foi usada, recorde-se, para comprar a casa em Paris, três apartamentos em nome da mãe do ex-primeiro-ministro e para levantamentos em numerário.

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