A situação em Portugal é degradante. Há cada vez mais famílias sem dinheiro para pagar a casa, medicamentos e comida. Em apenas 13 dias, 638 famílias pediram ajuda à Câmara do Porto.
Desde o início da crise que as câmaras municipais veem todos os dias pedidos de ajuda a chegar. Casos de pobreza extrema, mas também famílias que, devido ao desemprego não conseguem suportar as despesas de uma casa.
Esta situação é verificada em todo o país e foi por isso que nasceram os fundos de emergência social em concelhos como Guimarães, Coimbra, Gaia, Maia e Viseu, onde foram disponibilizados 1,5 milhões de euros anuais.
No Porto, a situação é extrema ao ponto de, em apenas 13 dias, por se ter verificado um grande volume de candidatos, superior ao orçamento disponível, ter de ser encerrado o programa de ajuda.
Em Viseu os pedidos triplicaram em 2014. Foram aprovadas 168 candidaturas para bens e serviços e pagamento de despesas de saúde e habitação. Já em Matosinhos, a renda é paga a 1.452 famílias desde 2009.
A autarquia de Gondomar disponibiliza 50 mil euros mensais para ajudar famílias carenciadas na alimentação, saúde ou casa. Em Maia, 800 famílias recebem ajuda para alimentos.
A Câmara de Gaia dispõe de 150 mil euros para ajudar as famílias a pagarem as rendas das suas casas e contas da água e luz.
Estes são alguns programas de apoio que existem em Portugal para ajudar as famílias no limiar da pobreza.