Esta semana foram conhecidos os resultados das provas dos professores realizadas em dezembro passado e os resultados não foram positivos para os docentes com 65% dos docentes a apresentarem erros ortográficos e de acentuação.
Luís Marques Mendes considera que a forma como foi apresentada a prova aos professores não foi a melhor, contudo, sublinha que este exame é de tamanha importância.
“Não podemos ter professores a dar erros de português, porque senão o erro transmite-se aos alunos e perpetua-se”, começa por dizer, admitindo que os docentes “podem não gostar” da sua posição, mas certamente “não iam gostar se os professores dos alunos dessem estes erros”.
Para o comentador é preciso que haja “exigência e rigor e não facilitismo nesta matéria”. Até porque, sublinha, “o rigor não é denegrir o professor, mas sim prestigia-lo pois quanto mais o ensino for exigente, mais prestigiado é o estatuto do professor”.
Antes de concluir o seu comentário, Marques Mendes sugeriu que deveria haver uma limitação de mandatos também no que aos líderes sindicais diz respeito.
“Mário Nogueira é sindicalista há 23 ou 24 anos. A limitação de mandatos não deveria haver também nos sindicalistas? Uma renovação era capaz de ser boa conselheira”, remata.