Segundo o Jornal de Notícias, o Ministério Público diz haver novos factos, entre 2005 e 2010, que reforçam as suspeitas contra Sócrates.
Em causa estão dados bancários oriundos da Suíça que evidenciam a origem de cerca de 23 milhões de euros, depositados em nome de entidades ligadas a Carlos Santos Silva. Os montantes estão a ser relacionados com entidades ligadas ao Grupo Lena, empresa de Leiria, que neste mesmo período terá celebrado contratos com o Estado de valores superiores a 200 milhões de euros.
Existem ainda diligências junto de bancos como o Barclays, o BPI e o Deutshe Bank, dos quais o amigo de Sócrates era cliente.
Mais. Existem indicações de que estava a ser preparada a constituição de um fundo imobiliário no qual iriam alegadamente ser colocados imóveis adquiridos por Santos Silva no interesse do ex-governante.
Recorde-se que no próximo dia 25 chega ao fim o prazo de três meses de prisão preventiva e que é obrigatório o juiz avaliar se se mantêm os respetivos pressupostos da detenção do ex-líder socialista.