As comemorações têm início a 01 de março, Dia da Universidade de Coimbra (UC), com uma sessão, no Auditório da Reitoria, durante a qual intervirão o reitor João Gabriel Silva (que será empossado no cargo para o segundo mandato na manhã desse dia) e o presidente do Conselho Geral da UC, Emílio Rui Vilar.
Será entregue o Prémio Universidade de Coimbra 2015 a José Quitério e será exibido, em antestreia, o documentário 'UC 725 anos -- Tempo de Encontro(s)', entre outras iniciativas.
O programa comemorativo da efeméride, promovido pela UC, em parceria com a Câmara de Coimbra, que termina a 03 de dezembro, com a realização de um 'Congresso internacional sobre a língua portuguesa', foi apresentado hoje numa conferência de imprensa, em que participaram, além de João Gabriel Silva, a vice-reitora da UC Clara Almeida Santos e o presidente da Câmara e a vereadora da cultura, Manuel Machado e Carina Gomes, respetivamente.
Um espetáculo com Adriana Calcanhotto, dia 02 de março, no Teatro Académico Gil Vicente (TAGV) e concertos por Licia Lucas (06 de março, Biblioteca Joanina) e pelo grupo congolês Konono Nº1 (07 de março, TAGV) e atuações de coros universitários de Coimbra, Porto e Évora (17 de abril, Largo D. Dinis) e do Orfeon Académico de Coimbra (18 de abril, TAGV) são alguns dos eventos da programação (disponível em www.uc725.uc.pt) agendada.
Um simpósio sobre a cinematografia moçambicana, com a participação, designadamente, de investigadores de Portugal, Brasil, Inglaterra, Bélgica, Itália e Moçambique, e realizadores, produtores e responsáveis pelo setor em Moçambique, é outras das iniciativas agendadas (10,11 e 12 de março), no âmbito do Simpósio de Cinemas em Português, que este ano realiza a sexta edição.
"Há muitos motivos para vir ao encontro da Universidade e da cidade de Coimbra" durante 2015, sustenta Clara Almeida Santos, destacando espetáculos de música, teatro e dança ou conferências, debates e exposições, designadamente um "programa especial" de visitas à universidade de Coimbra, guiadas pelo reitor (a primeira) e por Luís de Matos, Maria de Belém Roseira, e Pedro Tochas e um encontro de antigos estudantes da UC para a revisitarem e debaterem.
"Não sendo um número muito redondo, 725 anos é redondinho", considerou João Gabriel Silva, referindo que lhe cabe a si "o privilégio de ser reitor" nesta efeméride da "mais antiga e mais moderna das universidades portuguesas".
A UC "é impensável sem os seus 725 anos", mas isso "não lhe vale de nada" nem será feita "justiça a essa história, se não olhar decididamente para o futuro", afirmou o reitor.
"Coimbra é uma das muito poucas marcas globais de que Portugal dispõe", defendeu ainda João Gabriel, reconhecendo, no entanto, que Cristiano Ronaldo (de quem é admirador) a ultrapassa, "mas com a duração da UC, nem Ronaldo", concluiu.
A Câmara de Coimbra associa-se com "honra e orgulho" a estas comemorações, assegurou Manuel Machado, sustentando que a UC "sendo clássica, é uma instituição de ensino qualificado que honra Portugal".