Centro Hospitalar de Gaia/Espinho precisa de 12 milhões para Urgências

O presidente da Câmara Municipal de Gaia anunciou hoje que a segunda fase de obras do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho de reformulação das Urgências estão orçadas em 12 milhões de euros e arrancam a partir de julho.

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Lusa
23/02/2015 19:28 ‧ 23/02/2015 por Lusa

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"Essa segunda fase diz respeito a toda a estrutura das urgências que será reformulada" e que passará de uma área útil de 1.000 para 3.700 metros quadrados, disse à Lusa Eduardo Vítor Rodrigues na sequência de uma visita às obras que decorreu na manhã de hoje.

O autarca assinalou ter verificado no local "que as coisas estão a correr bem, que há boas perspetivas de cumprir os prazos e de passar a ter um hospital com muito maior dignidade".

O projeto de reabilitação do Centro Hospitalar está dividido em três fases autónomas, sendo a primeira relativa à construção de um novo edifício que ligará os imóveis circundantes, já existentes.

Esta "é uma obra que terá que estar concluída no final de junho, de acordo com o caderno de encargos" e que neste momento apresenta "três frentes de trabalho", tendo já havido "a apresentação dos primeiros pedidos de pagamento", explicou Vítor Rodrigues.

Uma vez que as três fases se preveem "encadeadas", após a conclusão da primeira, no final de junho, arrancará a segunda com a reformulação do sistema de urgência e emergência, orçada em 12 milhões de euros e cujo processo para candidatura a fundos comunitários está agora a ser preparado.

O valor global do projeto de reabilitação está orçado em cerca de 37 milhões de euros, tendo em março de 2014 a administração do Centro Hospitalar apresentado uma candidatura ao 'overbooking' do anterior Quadro Comunitário de Apoio que para obras de manutenção e construção de um novo edifício de ligação entre o pavilhão central e o ambulatório.

"É um equipamento há muitos anos referido como prioritário. Dentro de poucos meses as pessoas terão muito melhores condições e caminhamos para ter um novo hospital que é o que importa", frisou.

Questionada pela Lusa, a administração do Centro Hospitalar respondeu, por escrito, que "tudo indica que os prazos previstos serão cumpridos", estando neste momento a ser "preparado o processo referente à segunda fase da obra, totalmente autónoma da primeira fase e que contempla a Urgência, a Emergência, entre outras valências".

Já a terceira fase incluirá "a instalação do Internamento de Pediatria, Unidade de Cuidados Intensivos Pediátrica, Neonatologia, Unidade de Medicina Reprodutiva, Blocos Operatórios, Internamento de Ginecologia e Obstetrícia, Internamento de Ortopedia e Internamento de Otorrinolaringologia".

"A população tem vindo a demonstrar agrado com os cuidados prestados. Porém, o mesmo não sucede no que reporta às condições físicas em que se encontram alguns serviços. O atual projeto aproveita grande parte das infraestruturas existentes, com as economias que daí resultam e os objetivos alcançados serão uma mais-valia para os utentes deste Centro Hospitalar, na medida que se tornará mais funcional", disse.

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