O Salva a Terra é um festival bianual organizado pela Quercus, em parceria com o grupo de música tradicional Velha Gaiteira e o município de Idanha-a-Nova.
"Este ano, o festival assume especial importância para o CERAS, porque o principal mecenas que suportava as despesas do trabalho, uma grande superfície, reduziu a sua contribuição em cerca de 80%", disse hoje à agência Lusa Samuel Infante, da Quercus.
O ambientalista explicou ainda que o número de animais recebidos no CERAS tem vindo a aumentar e, consequentemente, as despesas também.
"No ano passado, o número de animais recebidos no centro atingiu os 282, quando em anos anteriores não chegava aos 200", adiantou.
Em comunicado, a associação ambientalista refere que o objetivo principal do Ecofestival, que vai na quarta edição, é a angariação de fundos para o CERAS.
"As receitas obtidas revertem a 100% para o Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens", lê-se no documento.
Este ano, o Salva a Terra decorre entre os dias 2 e 5 de junho, em Salvaterra do Extremo (Idanha-a-Nova), no distrito de Castelo Branco.
A iniciativa, que decorre em pleno Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI), é composta por inúmeras atividades que vão dos concertos até à observação da vida selvagem ou "workshops".