Em Portugal, o eclipse começa pelas 08:00 (hora de Lisboa) e termina pelas 10:00, com o seu pico a acontecer pelas 09:00.
Em comunicado, o ministério lembra que a observação do Sol "requer procedimentos de segurança corretos que, a não serem observados, terão como consequência graves riscos para a visão e, no limite, a cegueira".
Na nota, a tutela adianta que a Direção-Geral de Educação, em colaboração com o Observatório Astronómico de Lisboa e a Direção-Geral da Saúde, enviou hoje às escolas "informação pormenorizada" sobre o eclipse solar e os cuidados a ter durante a observação.
O ministério avisa que o Sol "nunca deve ser observado diretamente sem filtros solares oculares", mais conhecidos como "óculos de eclipses", nem através de óculos escuros, vidros negros fumados, películas ou negativos fotográficos e radiografias.
A observação com óculos de proteção especial "nunca deve exceder períodos de 30 segundos", fazendo-se "sempre intervalos de três minutos de descanso".
A tutela sugere como método seguro de observação do eclipse a projeção da imagem do Sol num cartão, por meio de um orifício, ou a visualização da imagem projetada na sombra das árvores.
O comunicado do ministério esclarece que os alunos podem assistir, na quarta-feira, a uma vídeo-difusão sobre a temática, a partir das 11:00, em http://live.fccn.pt/mec/dge/eclipse.
O eclipse solar de sexta-feira será total apenas no extremo norte do Oceano Atlântico, nas ilhas Faroé (Dinamarca) e Svalbard (Noruega) e na região Ártica, de acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa. No resto do mundo, será visto como parcial.
Um eclipse do Sol sucede quando a Lua, satélite natural da Terra, se interpõe entre o seu planeta e o Sol, ocultando total (eclipse total) ou parcialmente (eclipse parcial) a luz solar.