A conferência "Oportunidades e Desafios da Avaliação de Tecnologia em Portugal" fará o balanço da execução do projeto PACITA, destinado a aumentar a capacidade e a melhorar os meios institucionais de decisão política sobre questões ligadas à ciência, tecnologia e inovação.
O projeto, financiado pela Comissão Europeia, foi desenvolvido nos últimos quatro anos em 14 países, incluindo Portugal, que realizou, em 2014, algumas atividades como uma auscultação pública sobre consumo sustentável e uma sessão de esclarecimento com deputados e cientistas sobre informação genética.
Em Portugal, o PACITA teve como parceiro o Instituto de Tecnologia Química e Biológica.
A coordenadora nacional do projeto, Mara Almeida, lembrou à Lusa que, no país, apesar de prevista numa resolução de 2009, não existe uma unidade independente no parlamento de ciência e tecnologia que apoie os deputados na análise e decisão fundamentada das matérias, como a investigação com células estaminais.
Mara Almeida espera que da conferência, que conta com a participação de investigadores e deputados, possam sair consensos e pistas sobre a melhor forma de concretizar essa unidade e a meta geral do PACITA.
A conferência realiza-se na Fundação Calouste Gulbenkian.