Há mais imóveis do que se pensava no caso Sócrates

O Diário de Notícias dá esta quarta-feira conta de que não terá sido apenas a compra de um andar na Rua Braamcamp a motivar as suspeitas sobre Sócrates. Haverá no processo referência a outras duas casas e um terreno.

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Notícias Ao Minuto
25/03/2015 09:04 ‧ 25/03/2015 por Notícias Ao Minuto

País

Operação Marquês

José Sócrates está detido em prisão preventiva por suspeita de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. Também o seu amigo, Carlos Santos Silva, está envolvido no processo, alegadamente por fazer chegar a Sócrates elevadas quantias monetárias.

Porém, se até aqui se sabia que no processo constava a compra por este último de um apartamento à mãe de Sócrates, o DN dá esta quarta-feira conta de que no processo aberto por Rosário Teixeira e Carlos Alexandre constam também outros imóveis.

Segundo explica o DN, o primeiro destes ‘negócios’ terá ocorrido em 2006, quando Santos Silva, comprou um apartamento na Rua Manuel da Fonseca. Para efetuar esta aquisição, o empresário da Covilhã terá contratado um leasing bancário com débito realizado através de uma conta no BES e depois passada para o Barclays.

Como narra a publicação, os movimentos a débito nesta conta foram compensados com entradas de dinheiro provenientes de outra conta, sendo o mesmo esquema utilizado para  compra de um terreno na Quinta da Beloura, em Sintra.

Por fim, dá conta o DN, um terceiro negócio imobiliário, envolvendo a compra de um andar na Rua Soeiro Pereira Gomes, em Lisboa, terá usado o mesmo método, sendo que os fundos para a efetivação da aquisição teriam sido retirados de um conta de Carlos Santos Silva, que na verdade pertencia ao ex-primeiro-ministro.

Todos estes negócios, explica-se, eram formas de fazer chegar dinheiro a Sócrates.

Mais. Existirão ainda escutas telefónicas incidindo sobre uma conversa mantida entre Sócrates e o seu ex-chefe de gabinete na sede nacional do PS, André Figueiredo, tendo, segundo a investigação, existo conversas para o pagamento ao deputado de uma quantia entre 10 a 50 mil euros para este avançar com a compra de livros da autoria do recluso 44.

Esta informação foi negada ao DN pelo próprio deputado.

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