A cada dia que passa, o Reino Unido recebe 80 cidadãos portugueses que optam por emigrar. Levam a mente cheia de sonhos. Mas 'nem tudo são rosas'.
Que o diga Carlos Rodrigues, um professor de 25 anos que decidiu dar aulas em Londres após ter ficado desempregado. Durante três meses, foi apenas substituto em várias escolas, cada uma mais distante do centro da cidade do que a anterior, como contou ao Jornal de Notícias.
As promessas de vir a ser contratado não passavam disso mesmo – promessas. E ao longo do tempo foi percebendo que, para os funcionários das agências de recrutamento, o que importava era que a pessoa se inscrevesse.
Este é apenas um caso, igual a tantos outros. Foi a pensar nisso que surgiu no Facebook a página ‘Londrino’, com dicas que ajudam os emigrantes a prevenir-se de situações deste género.
‘Como identificar fraudes em Londres’ é outra página útil para quem quer ir para a capital britânica e junta-se a outra do género (Ó mãe, vou emigrar’), criada por Patrícia Marcelino, que encontrou, durante uma ação de voluntariado em Londres, no Natal, cinco portugueses sem-abrigo.
“A cidade é muito cara, o dinheiro desaparece rapidamente”, explicou ao Jornal de Notícias.