Entre os jovens condenados pela prática de um crime, 91% dos sofrem de alguma perturbação mental, revela um estudo elaborado pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Coimbra, juntamente com técnicos da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.
Números, diz à Renascença Licínio Lima, subdiretor-geral da Reinserção Social e Serviços Prisionais, que exaltam a necessidade de criar um internamento terapêutico para o tratamento dos jovens com casos mais graves.
Por seu lado, a coordenadora da Comissão de Avaliação e Fiscalização dos Centros Educativos, Maria do Carmo Peralta, defende a necessidade prioritária da criação de um Plano Nacional de Prevenção da Delinquência Juvenil. A ideia não é nova, mas nunca foi aplicada porque custa muito dinheiro, refere.