O antigo administrador do Grupo Lena, Carlos Santos Silva, um dos arguidos da Operação Marquês que está em prisão preventiva, vai sair do estabelecimento prisional anexo à Policia Judiciária de Lisboa onde se encontra detido desde 25 de novembro do ano passado.
Segundo informação avançada pela SIC Notícias, a medida de coação do melhor amigo de José Sócrates será alterada e o empresário irá aguardar julgamento em prisão domiciliária com pulseira eletrónica.
A decisão do juiz de instrução Carlos Alexandre foi conhecida há instantes.
“O Ministério Público foi, entretanto, notificado de que relativamente ao arguido Carlos Santos Silva, o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu alterar a medida de coação de prisão preventiva para obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica”, informou, segundo o Público, a Procuradoria-Geral da República.
Recorde-se que Carlos Santos Silva está acusado de fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais – os mesmos crimes que José Sócrates que continua detido no Estabelecimento Prisional de Évora.