Um estudo da Fundação Manuel dos Santos analisou diversas organizações para entender a sua natureza, a qualidade e os contributos das instituições para o desenvolvimento nacional.
Os dados são preocupantes quando indicam que no Hospital Santa Maria, em Lisboa, é “prática comum” haver pequenos atos como “troca de favores, fazendo passar à frente nas listas de espera amigos e familiares” ou até o “médico assistente canalizar os pacientes que têm de fazer análises para laboratórios privados dos quais é sócio”.
O inquérito citado pelo Jornal de Notícias divulga ainda que nenhum dos funcionários acredita na ausência de corrupção no hospital.
EDP, ASAE, CTT, HSM, Euronext Lisboa e Autoridade Tributária Aduaneira são as instituições avaliadas em setores internos como a meritocracia, imunidade à corrupção e “ilhas de poder”, e ainda externos, como proatividade, abertura tecnológica e aliados.
Margarida Marques, a investigadora da Universidade Nova de Lisboa, mostrou-se surpreendida com os resultados pois sabia que “havia problemas com as instituições portuguesas, mas não estava à espera que fosse tão evidente”.