Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a empresa pública que funciona como central de compras da saúde, adquiriu serviços no valor de meio milhão de euros a empresas criadas pouco antes de assinarem os contratos.
Segundo denúncias feitas à Inspeção-Geral das Finanças e Portal da Transparência, a que o jornal i teve acesso, uma das empresas, contratada pouco mais de um mês depois da criação terá, inclusive, ligações familiares com um funcionário do SPMS.
Contatado pelo jornal, o Presidente do conselho de administração da SPMS diz desconhecer a alegada relação familiar, mas assegura que serão apuradas eventuais irregularidades que, caso sejam confirmadas, serão “sanadas”.
Além desta empresa, que assinou cinco contratos no valor de 168.094,26 euros mais IVA, uma outra fechou um negócio de 179.439,48 euros mais IVA apenas 11 dias depois de ser constituída.