A falta de acordo para um novo contrato coletivo entre a Federação Nacional de Professores (Fenprof) e a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) faz com que cerca de 7.500 professores do ensino privado, cujos contratos coletivos de trabalho caducaram em maio, estejam já sem qualquer possibilidade de progressão na carreira, adianta o Diário de Notícias.
Os mesmos docentes estão, ainda, sujeitos a dar até 33 horas de aulas por semana ao invés das atuais 22.
A Fenprof nega a caducidade dos contratos, dizendo Mário Nogueira, secretário-geral da organização sindical, que o assunto “está entregue aos serviços jurídicos da CGTP” e que muita “água ainda correrá” antes dos docentes ficarem sem a proteção do acordo coletivo.
A AEEP, por seu turno, desmente a versão do Mário Nogueira, assim como a Federação Nacional de Educação (FNE, afeta à UGT), gerando esta situação uma guerra de palavras entre as duas principais estruturas sindicais.
Uma jurista, contactada pela mesma publicação, analisou o anterior acordo da Fenprof e confirmou que este estará mesmo extinto.