Desde 2013, chegaram às esquadras da GNR e PSP 3.340 queixas contra estes profissionais, o que se traduz numa média de quase quatro casos por dia.
Apesar dos números terem vindo a diminuir ao longo dos anos, continuam a colocar em causa o trabalho desenvolvido por estes trabalhadores.
Perante os números, Rogério Alves, presidente da AESP, acredita que estes números não traduzem a realidade da profissão.
"Seria necessário perceber quantas dessas queixas deram origem a condenações", explica o responsável em declarações ao jornal Público. No entanto, o porta-voz da AESP não esconde que o "número pode ser um alerta".
Outro fator que preocupa as autoridades responsáveis é o número de vigilantes que exercem a profissão sem licença válida e que segundo, Rogério Alves, "têm de ser punidos". E sugere: "A fiscalização seria um primeiro passo para melhorar o combate ao trabalho não declarado e comportamentos ilegais".
A seguir aos casos de agressão, os crimes mais denunciados incidem sobre invasões à liberdade pessoal; contra a honra; contra a reserva da vida privada; contra a liberdade e autodeterminação sexual e contra a vida.