Analisando as notas dos alunos nos testes internos e nos exames nacionais, sabe-se que o elevado número de reprovações tem que ver com os testes internos.
Apenas 2% dos alunos do ensino básico chumbaram por causa dos exames nacionais, indica o presidente do Conselho Nacional de Educação, David Justino. Tal pode demonstrar que, afinal, as provas nacionais não têm assim um tão grande efeito, como se julga, nas notas dos estudantes.
“Em vez de estarmos a ir contra os exames, [devemos] ir contra as avaliações que são feitas durante o ano. Têm a mania de ser muito exigentes e, depois, acabam por ser altamente seletivas. Estou preocupado porque, muitas vezes, é tanto teste durante o ano, que os miúdos não aprendem. Tem de haver aqui um equilíbrio”, explica.
Será então, que os exames valem a pena? Para alguns só servem para perturbar a avaliação dos alunos na escola.
“Neste momento, o que se questiona é se vale realmente a pena existir esta prova, com este rigor e stress, que é colocado tanto para os alunos como para os docentes e para a escola”, indica David Justino em declarações à Rádio Renascença.