"Tardiamente, o Ministério da Educação e Ciência convoca os sindicatos para apresentar um dos documentos basilares da qualidade da operacionalização do sistema educativo", afirma a FNE em comunicado, referindo-se à discussão da proposta de despacho de organização do ano letivo 2015-2016.
Tal como a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), também a FNE reitera que tem alertado a tutela para a necessidade de uma discussão atempada deste despacho, que orienta o trabalho a desenvolver nas escolas ao longo do ano.
A FNE pretende estabelecer, nesta sede, limites ao número de alunos com que cada professor trabalha, às reuniões para que os docentes são convocados, bem como para a entrega de planos, relatórios e outros documentos que considera inúteis.
A estrutura sindical quer também que todo o trabalho realizado com os alunos seja incluído na componente letiva dos professores, afirmando que alguns docentes se encontram sobrecarregados de tarefas, incluindo a vigilância de intervalos no 1.º Ciclo.
Para os técnicos superiores, assistentes técnicos e assistentes operacionais é reclamada a redução do tempo de trabalho, para participação nas reuniões dos órgãos da escola a que pertencem.