Entre os que ficam sem 'canudo' há polícias e até um fadista

Entre os alunos da Lusófona que vão ficar sem diploma estão Nuno da Câmara Pereira, polícias e seguranças. O fadista, indignado, afirma que “não somos todos relvices”.

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Notícias Ao Minuto
24/06/2015 09:20 ‧ 24/06/2015 por Notícias Ao Minuto

País

Lusófona

Depois do ‘caso Miguel Relvas’ que levantou suspeitas sobre a forma como o ex-ministro conseguiu obter a sua licenciatura, a Inspeção-Geral de Educação e Ciência decidiu realizar uma auditoria ao regime de equivalências da Universidade Lusófona. Na sequência dessa investigação, centenas de alunos vão ter que voltar às aulas se quiserem obter o diploma certo.

Luís Lemos, da Autoridade Nacional da Proteção Civil, e Nuno da Câmara Pereira são dois desses alunos que foram afetados pela existência de um regime específico para os detentores dos antigos diplomas de “regentes agrícolas que afinal não serve como licenciatura, escreve o Diário de Notícias.

O fadista recorda que as portas para que os alunos de bacharéis pudessem concluir o curso foram abertas após uma reunião com o ministro Mariano Gago. Nessa altura, os alunos tinham que completar mais um ano de estudos num curso de especialização, com o qual obteriam 180 créditos, o suficiente para receberem o grau de licenciatura.

O fadista mostra-se indignado porque as pessoas “frequentaram o curso de boa-fé, estudaram e passaram” e agora ficam sem nada.

Outro ponto envolvido na polémica é o facto de terem sido feitas equivalências com cadeiras que na época nem existiam.

O ex-diretor da Polícia Municipal de Lisboa, André Gomes, é outro dos afetados. Este refere que nunca precisou do curso a nível profissional e que o fez apenas para se enriquecer academicamente e que se soubesse teria feito as cadeiras necessárias. Agora, já reformado, diz que vai ver com a Lusófona qual é a solução e que se for preciso voltará a estudar.

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