Esta é a primeira vez em cinco anos que o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) não fez ações de formação para os professores que classificam os exames nacionais.
Isto significa que quase metade dos 13 mil docentes destacados para classificar os exames nacionais do ensino secundário não tem formação específica nesta área.
O IAVE é o organismo responsável pela elaboração e classificação das provas. “O IAVE tem cerca de 6.650 professores com formação na bolsa de classificadores e outros tantos (6.447) sem formação”, indica uma fonte ao Público.
A fonte explica ainda que “este ano não houve formação”. Segundo o Ministério de Educação e Ciência, “foi necessário proceder ao reforço da bolsa de classificadores, já que o número de professores com formação era insuficiente para as necessidades do processo de exames”.
Os docentes que podem avaliar os exames nacionais têm de corresponder a certos requisitos, tais como: "terem lecionado o ano terminal da disciplina sujeita a exame, terem dado aulas da mesma noutro ano de escolaridade neste letivo, terem assegurado esta lecionação em 2013/2014 ou num dos últimos três anos letivos”.