A ASAE esclarece que "em nenhuma situação os inspetores efetuam qualquer tipo de contacto direto com os operadores económicos para pagamento de coimas 'in loco'" (no local) e todos os procedimentos são efetuados pelas vias formais e legais.
Por isso, os operadores económicos não devem aceder aos pedidos de "qualquer suposto inspetor", no sentido de serem efetuados pagamentos, e "devem de imediato contactar a força policial da zona" para "viabilizar a detenção em flagrante daqueles que indevidamente se façam passar por agentes da autoridade", salienta um comunicado da ASAE.
A autoridade para a segurança alimentar e a fiscalização económica informa que teve conhecimento da prática de burla, efetuada por indivíduos que se fazem passar por inspetores em estabelecimentos de hotelaria e de alojamento local, "exibindo, em alguns casos, identificação falsa".
O contacto dos falsos inspetores, explica, é por norma efetuado diretamente com os operadores económicos, no sentido de procederem à fiscalização do estabelecimento visado, mas "dando a indicação de que, para tal, devem efetuar uma transferência bancária ou procederem ao levantamento de quantias de dinheiro, supostamente para o pagamento de coimas em atraso".
Os lesados acabaram por dirigir-se à ASAE e à PSP, confirmaram a sua suspeita e apresentaram queixa.