A Associação Nacional de Professores de Português (ANPROPORT) aconselha os alunos que fizeram exame de português do 12.º ano a pedirem a consulta da prova. Isto porque foram seguidos critérios diferentes na correção do exame como noticiado esta manhã.
A dirigente da ANPROPORT, Rosário Andorinha, disse à TSF que "a estrutura dos critérios é, de facto, de raiz, vaga. Não sabemos muito bem qual é a diferença entre o não totalmente completo e o incompleto, o que é que distingue a expressão – pequenas imprecisões – das imprecisões apenas, e sobretudo, tanto se tem falado da questão sobre o texto de Sophia… chegar ao ponto de uns considerarem, por exemplo, que poeta/poetisa não estaria certo mas afinal de contas depois outros dizem que sim, que não é para descontar. Uns descontaram porque lhes diziam que era para descontar, quer dizer que isto não pode acontecer".
Os alunos podem acabar penalizados na nota, com impacto direto no acesso ao ensino superior.
"Fazer aquilo a que têm direito porque todos os alunos têm direito a consulta a sua própria prova. Obviamente pedirem a consulta da prova porque depois, de acordo com a legislação, é-lhes facultada a fotocópia do exame, sob confidencialidade de classificadores, para as pessoas verem o que é que se passa. Nós sugerimos exatamente que os alunos peçam a consulta de prova, obviamente", acrescenta.
O prazo para o pedido de consulta de prova termina esta quarta-feira.