Operações STOP da GNR não resolvem sinistralidade e só enchem cofres

A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) defendeu hoje que milhares de militares da GNR estão cansados de tantas operações STOP, sem impacto na diminuição da sinistralidade rodoviária mas que enchem os cofres do Estado.

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Lusa
20/07/2015 18:16 ‧ 20/07/2015 por Lusa

País

ASPIG

Em comunicado hoje divulgado, a ASPIG diz-se preocupada com a "situação generalizada" de mal-estar de milhares de militares da GNR, "que estão a ser mobilizados para integrarem inúmeras operações de STOP".

Diz a associação que as operações STOP, que eram uma exceção à missão geral da GNR, "passaram a ser uma rotina diária cada vez mais exigente acarretando, para os militares, um esforço suplementar sem quaisquer impactos na diminuição da sinistralidade rodoviária".

Ainda que em cada operação os cofres do Estado arrecadem "centenas de milhares de euros em coimas", a verdade é que as estradas continuam a "ceifar" vidas, sem que mesmo assim o Governo corrija "o erro crasso" que foi a extinção da Brigada de Trânsito da GNR, acusa a associação.

A ASPIG considera que a Brigada de Trânsito potencia a diminuição da sinistralidade rodoviária e diz que o Governo parece, no entanto, estar mais preocupado com o dinheiro das multas.

E cita o exemplo da "Operação Hermes", da GNR, que no fim de semana registou nove mortos, mais seis do que no mesmo período do ano passado.

Nessa operação, de sexta-feira a domingo e que mobilizou 1.200 militares, foram passadas 4.461 contraordenações.

 

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