João Alberto Correia, ex-diretor do geral de Infraestruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna, vai ser julgado por 80 crimes.
A informação é revelada pelo Diário de Notícias, que especifica que em causa estão 32 crimes de corrupção passiva, mas também 31 de participação económica em negócio, 12 de falsificação de documentos, quatro de abuso de poder para além de suspeitas de branqueamento de capitais.
Além de ter de responder por estas dezenas de caso, o ex-diretor do ministério enfrentar um pedido de liquidação do seu património, no valor de dois milhões de euros. Em caso de condenação, a justiça irá determinar a perda deste património a favor do Estado.
Neste processo são arguidos dois funcionários da antiga Direção-Geral de Infraestruturas e Equipamentos, um departamento que fazia parte do ministério da Administração Interna e que foi extinto em Julho de 2014, mas também alguns empresários que, alegadamente, terão sido beneficiados por João Alberto Correia.
Esta decisão, salienta o mesmo jornal, foi tomada já neste mês de julho pelo juiz João Bártolo, do Tribunal Central de Instrução Criminal, que confirmou em toda a linha a acusação do Ministério Público.