Em comunicado, o Sindicato refere que "tudo decorria sem qualquer incidente quando, por volta das 09:00, a pedido da Chronopost, o corpo de intervenção da GNR interveio, impedindo a legal atuação do piquete de greve".
Os trabalhadores daquela empresa de correio cumprem hoje o segundo dia de greve contra o atraso no pagamento de prestações complementares do salário.
Contactado pela Lusa, o oficial de relações públicas do Comando Territorial do Porto da GNR afirmou que "não houve qualquer situação de confronto" hoje naquela empresa.
"A GNR esteve presente no local com o objetivo de garantir que a greve não impedisse os que quisessem de entrar, circular e trabalhar", acrescentou o responsável.
Para o sindicato, "mais uma vez, lamentavelmente, a GNR atuou como força de repressão, intervindo num conflito para o qual não tem mandato, tomando partido por uma entidade patronal que maltrata e explora a maioria dos seus trabalhadores".
"Os trabalhadores e o Sindicato repudiam o comportamento da empresa e da GNR, e continuam firmes na intenção de tudo fazerem para melhorar as suas condições de vida e de trabalho e na exigência da reparação das ilegalidades", conclui o sindicato.
Os trabalhadores protestam ainda pelo pagamento do acréscimo de encargos resultante da mudança de instalações da empresa.