Os trabalhadores da Securitas naqueles aeroportos convocaram na terça-feira uma greve para sábado, contra a recusa da empresa em pagar o trabalho suplementar e feriados como previsto no Contrato Coletivo de Trabalho.
A delegada do SITAVA Charlene Dias adiantou nesse dia que a "empresa já não paga feriados nem horas extra desde o início do ano e recusa-se a entrar em acordo com os trabalhadores ou com as organizações sindicais".
Segundo um comunicado do SITAVA agora divulgado, "a empresa assumiu o cumprimento das suas "obrigações relativas ao trabalho suplementar, trabalho noturno e trabalho em dia feriado".
"A Securitas assume também que situações que não foram contempladas até agora devido a erro ou omissão no processamento salarial serão corrigidas no mês em curso", lê-se no comunicado.
Face a essa decisão, os trabalhadores entenderam que "estão reunidas as condições para que se desconvoque a greve".
Numa nota enviada à agência Lusa, a Securitas congratula-se com esta decisão e "reitera a sua total disponibilidade, empenho e interesse na salvaguarda da segurança e condições de trabalho de todos os seus colaboradores e reafirma a sua postura de abertura e diálogo em prol da sustentabilidade do setor".