"São boas notícias porque se inverteu a tendência de queda dos últimos anos e temos um crescimento no número global de candidatos colocados pelo segundo ano consecutivo", sublinhou o presidente do CCISP, em comunicado enviado às redações.
Apesar de os institutos politécnicos apresentarem um grande número de vagas por preencher (7.070), o CCISP frisa que na primeira fase foram colocados nestas escolas 15.329 alunos, passando a taxa de colocação de 58%, em 2014, para 69%, em período idêntico.
"Outro aspeto muito positivo a salientar é o crescimento de 13,2% no número de estudantes de primeira opção que optaram por instituições do subsistema politécnico", lê-se no documento.
De acordo com o CCISP, 13.780 estudantes escolheram cursos politécnicos em 2015 na primeira opção. "Comparativamente a 2014, houve mais 1.608 estudantes que colocaram estes cursos em primeira opção".
O CCISP faz uma análise global do ensino superior, constatando que face a 2014 entraram nas universidades e politécnicos este ano mais 4.290 alunos (+11,4%).
Ficaram ainda por colocar 6.203 candidatos nas fases seguintes, indica.
Para o CCISP, 2014 foi um ano de viragem e 2015 "acentua a trajetória de crescimento de candidatos" ao Ensino Superior.
"Assim se demonstra que não temos Ensino Superior a mais, a procura é que estava aquém do desejável", defendeu Joaquim Mourato.
Na primeira fase do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior, foram admitidos 42.068 novos estudantes no Ensino Superior público (universidades e politécnicos), o que corresponde a um aumento de 11,4% em relação à mesma fase de 2014.
Apresentaram-se a concurso, nesta fase, 48.271 candidatos, representando um aumento de 13,8% face ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Ministério da Educação e Ciência.
A segunda fase de candidaturas decorre de 07 a 18 de setembro, disponibilizando as 8.714 vagas sobrantes.