No arranque de um novo ano escolar, pais e professores voltam a contestar o número elevado de alunos nas salas de aula.
Desde que o ministério da Educação implementou como regra um mínimo de 26 e um máximo de 30 alunos por turma, a medida tem vindo a ser fortemente contestada.
Considerado excessivo por docentes e educadores, o número de alunos proposto por Nuno Crato contribui para a “massificação” do ensino, o que apenas beneficia apenas “critérios economicistas”, alertam os especialistas consultados pelo Jornal de Notícias.
Para negar que a alegada relação entre o sucesso escolar e o número de alunos por turma, há dois anos, Nuno Crato justificou a medida com exemplos de países como Singapura ou Japão, onde salas de aula podem ter 40 alunos.
Para a Federação Nacional de Professores (FENPROF) diz que o Ministério da Educação toma decisões “rígidas” e “completamente às cegas”.