O DN revela hoje que o grau de ameaça para os membros do Governo subiu de nível a partir dos incidentes registados com o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, no Clubes dos Pensadores, em Gaia, e no ISCTE, em Lisboa.
Apesar de os serviços de informações e as polícias não terem indícios de possíveis atentados contra a vida de qualquer governante, a simples forte possibilidade de serem alvo do arremesso de objectos ou empurrões levou a um reforço significativo da segurança nas suas deslocações pelo País.
Neste sentido, revela o DN, mais de 90% dos recursos do Corpo de Segurança da PSP, ou seja, cerca de 160 dos 180 operacionais da unidade de elite da polícia, estão destacados para a segurança dos membros do Governo (secretários de Estado incluídos) e do próprio Presidente da República.
Mas, fontes do Corpo de Segurança da PSP garantem que esta ‘operação de segurança’ não afecta o restante trabalho e que passa pela protecção, por exemplo, de magistrados e testemunhas de crimes. A solução passa, pelo menos por enquanto, por um prolongamento dos horários de trabalho, por folgas adiadas e pelo apoio de polícias destacados nas esquadras.