O Conselho Geral da Cáritas, que teve lugar em Fátima, foi palco de debate sobre de que modo um Governo pode ajudar no combate à pobreza infantil.
Eugénio da Fonseca, responsável da organização, queixou-se inclusive de que a aprovação da adoção de casais do mesmo sexo no Parlamento tenha sido votada à frente de outras questões.
"Há situações muito mais gravosas que fazem sofrer muitas crianças”, protestou Eugénio da Fonseca, citado pela Rádio Renascença, acrescentado que há muitas crianças que "não estão a crescer equilibradamente, porque não estão a ter alimentação condigna”.
A Cáritas de Portugal apelou ainda ao futuro Governo para que este implemente uma estratégia nacional para a erradicação da pobreza.
“Se aumentou a pobreza infantil, é porque há pais que não têm condições para darem uma vida digna às suas crianças”, afirmou à antena da mesma rádio.
Eugénio da Fonseca fez ainda um lamento a propósito da pobreza infantil: “todos os Governos falam disto mas, depois, isto é tão retalhado que acaba por não ter eficácia alguma”, criticou, acrescentando que gostava que, no futuro, surgisse a iniciativa por parte da Presidência da República de “criar um Conselho de Estado para as questões sociais”.
