"É uma surpresa muito interessante. O projecto ainda está em curso, mas, na limpeza que fizemos aos terrenos, deparámo-nos com este aqueduto fantástico", afirmou.
Helena Freitas, que ainda desconhece a data precisa de construção da estrutura "terá mais de um século", explicou à Lusa que o aqueduto "deve ter funcionado durante muito tempo para rega de terrenos agrícolas".
"Outros terão existido e podem ter sido destruídos pelas estradas que foram sendo feitas" na zona do polo II da universidade de Coimbra.
A vice-reitora diz que o aqueduto está "muito visível, intacto e que é revelador de uma actividade agrícola bastante regular e cuidada" naquela zona da cidade.
O novo projecto agrícola da Universidade de Coimbra -- que Helena Freitas não quis revelar, para já -- manterá a infra-estrutura.
"O projecto até pode ser valorizado", explicou.
A Universidade vai preservar o sistema de rega, do qual faz parte o aqueduto, e aproveitar a oportunidade para divulgar também aquela actividade agrícola nas margens do Mondego, explicou ainda.
"É um indicador forte, ainda mais válido nos tempos de hoje, de que o país soube aproveitar as suas áreas com aptidão agrícola. É fundamental, agora, recuperar essa tradição", concluiu.