O caso foi ontem (terça-feira) denunciado pela rádio TSF que, depois de ter acesso às duas teses de mestrado, constatou que o tema das dissertações é o mesmo, bem como a bibliografia, e há ainda ideias, páginas e até conclusões iguais. A primeira tese a ser entregue e apresentada no ISCTE foi a de Clarinda de Almeida, em 2003, e, três anos depois, a do vereador de Viseu, Guilherme de Almeida.
Perante a denúncia, o reitor do ISCTE, conta hoje o Jornal de Notícias (JN), decidiu abrir um processo interno para averiguar se houve ou não prática de plágio. Consoante as conclusões desse relatório, elaborado pelo Conselho Pedagógico da instituição, “o reitor irá proceder conforme a lei e os regulamentos” que, segundo o JN, prevêem que o plágio, autoplágio ou cópia numa dissertação implicam a anulação da mesma e do respectivo grau académico, neste caso de mestre.
Apesar de não querer prestar declarações, o vereador Guilherme de Almeida admitiu ontem à TSF que pode ter cometido algum lapso nas citações, mas assegurou que “os trabalhos são diferentes nos temas abordados, objectivos e conclusões”.