Apesar de Portugal se ter oferecido para receber 4.754 refugiados, apenas 50 se mostraram interessados em vir para Portugal.
Segundo o Diário de Notícias, deverão chegar ao país, antes do Natal, 20 requerentes de asilo vindos da Grécia e 30 provenientes de Itália. “O que já seria muito bom”, disse um dirigente do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Dificuldades burocráticas e a recusa em viajar são as justificações possíveis para o baixo número de pessoas recolocadas na Europa: 700 entre os 160 mil pedidos de asilo.
A grande maioria dos refugiados prefere seguir viagem para a Alemanha e Suécia ou outros países nórdicos onde lhes foi prometido trabalho e um bom nível de vida, ou onde têm família.
Para incentivar os requerentes de asilo a escolher Portugal como porto de abrigo, o embaixador português na Grécia, Rui Alberto Tereno, foi ao campo na ilha grega de Kos apresentar o país aos refugiados e explicar o que podiam esperar ao aqui chegarem.