No dia em que o Diário de Notícias divulgou que, apesar das quase cinco mil vagas, só 50 refugiados quiseram vir para Portugal, a Comissão Europeia notou que “há um certo trabalho que tem de ser feito para convencer os refugiados de que o sistema funciona”.
A afirmação é da porta-voz Natasha Bertaud, que esta sexta-feira informou que, quando se candidatam ao mecanismo de recolocação, os migrantes “não têm o direito de escolher o país para onde vão”.
Contudo, “se alguém não quer pedir asilo em Portugal não podemos obrigá-lo a ir para lá”, admitiu a responsável, citada pelo Expresso.
O que acontece, segundo a mesma, é que ma vez recusada o oferta, o pedido de proteção ter de ser tratado no Estado-membro onde o refugiado foi registado pela primeira vez (portanto, essencialmente na Grécia e em Itália).