João Grancho deslocou-se à Escola Básica 2/3 Ana de Castro Osório, para inaugurar a exposição 'A física no dia-a-dia', uma iniciativa do programa O Mundo na Escola, do Ministério da Educação e da Ciência.
À porta da escola estavam menos de duas dezenas de professores, com um carro de som e faixas com as inscrições "Professores de luto e em luta. Pela profissão. Em defesa da escola pública" e "Crise: quem a montou que a pague".
O carro onde seguia João Grancho entrou para o interior do recinto da escola, pelo portão principal, enquanto os professores gritavam "Está na hora de o Governo ir embora" e "O povo unido, jamais será vencido".
Depois, com a ajuda de alunos que entretanto se lhes juntaram, e sob o olhar de sete elementos da GNR, cantaram "Grândola, Vila Morena".
Francisco Almeida, do Sindicato dos Professores da Região Centro, justificou a presença em Mangualde com o facto de o Governo estar a praticar "uma roubalheira organizada" e "a ir ao bolso de quem trabalha, nomeadamente dos professores".
“E [o Governo] quer cortar quatro mil milhões de euros nas funções sociais do Estado. Está na cara que milhares de professores irão para a mobilidade especial, uma forma encapotada de despedimento, porque daqui a dois anos estão na rua", criticou.
Questionado pelos jornalistas sobre a recepção que teve em Mangualde, João Grancho considerou-a "perfeitamente natural".