“A emigração está a aumentar e com isso o número de crianças deixadas em Portugal também vai aumentar porque os pais não têm dinheiro para levar os filhos”, avisa João Santiago, procurador do Ministério Público, em declarações ao DN.
O magistrado judicial António Fialho partilha a mesma opinião, sublinhando porém que “há situações” que não o chocam como no caso, denunciado ontem (quarta-feira) pelo DN, de duas irmãs de Sintra que foram deixadas ao cuidado de um vizinho porque a mãe partiu para Espanha.
Números da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco mostram que trata-se de um fenómeno em crescimento. Em 2010, registaram-se 441 casos de crianças entregues a si próprias e, em 2011, o número subiu para 509 novos processos.