Diretora terá de ser eleita para se substituir a ela própria
Ex-diretora de escola foi secretária de Estado no governo mais curto da democracia portuguesa.
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País Ensino
Amélia Loureiro deixou, no final de outubro do ano passado, a direção das Escolas Coimbra Centro para se dedicar ao cargo de secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário. Mas o governo de Passos Coelho viria a revelar-se curto e a ex-diretora quer agora voltar ao cargo.
O regresso não é, porém, tão simples como possa parecer à primeira vista. Uma vez que foi aberto um concurso para o cargo, a docente tem de concorrer como os restantes candidatos para se poder substituir a ela própria.
Sendo este um cargo “unipessoal e exercido em compromisso de serviço”, após a saída deu-se “início a um processo de eleição”, que acabou por se atrasar “por causa do tempo que levou a ser publicado em Diário da República”
“Como era uma situação que não está prevista na lei, ainda pedimos parecer à administração para saber se era possível, mas decidiu-se proceder a eleições”, contou ao Diário de Notícias a adjunta da direção, Manuela Carvalho.
Amélia Loureiro, que integrou o governo mais curto da democracia portuguesa, foi portanto a tempo de concorrer e disputa agora o lugar com mais dois candidatos. De momento, não tem turmas atribuídas e dedica-se a apoio aos alunos e gestão de projetos. Mas se não conseguir ocupar o cargo manter-se-á como professora.
“Há ainda muito a fazer no agrupamento e senti por parte das pessoas alguma vontade de me verem reeleita. O governo só durou 25 dias e por ter regressado tao cedo à escola pensei que seria possível. Mas agora se for reeleita isso também me dará outra legitimidade”, explicou.
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