"É um direito legítimo dos trabalhadores, um Estado de direito a funcionar, o governo a governar e os sindicatos a exercerem as suas responsabilidades cívicas e sociais. Não há sobre isso nenhuma dificuldade", disse Adalberto Campos Fernandes, à margem das Jornadas de Atualização em Doenças Infeciosas do Hospital Curry Cabral, em Lisboa.
Segundo o sindicato dos enfermeiros, a greve destes profissionais pela reposição das 35 horas de trabalho semanais para todos os profissionais situa-se entre os 77 e os 78 por cento.
O ministro da Saúde disse não ter ainda números oficiais de adesão à greve, os quais deverá conhecer "ao fim da tarde".
Ainda assim, referiu que "uma greve prejudica sempre porque há menos atividade programada, mas é uma circunstância normal".
Os enfermeiros estão em greve pela reposição das 35 horas de trabalho semanais a todos estes profissionais, independentemente do seu vínculo laboral.