"Esta Semana de Luta dos Reformados tem como objectivo a defesa de reformas dignas. Queremos viver dignamente e queremos defender as funções sociais do Estado", disse à agência Lusa a coordenadora da Inter-Reformados, Fátima Canavezes.
A líder da estrutura de reformados da CGTP acusou o Governo de falta de sensibilidade social, ao aplicar "fortes medidas de austeridade" aos reformados, pensionistas e idosos que se sentem "um alvo preferencial de políticas que os querem empurrar para o empobrecimento, a desprotecção e a miséria".
"Por isso, vamos protestar nas ruas de norte a sul do país exigindo a demissão de um Governo que não respeita quem trabalhou e descontou uma vida inteira e agora se vê espoliado dos seus direitos", afirmou Fátima Canavezes.
As primeiras acções de protesto decorrem hoje em Aveiro, Beja, Braga e Porto, sob a forma de tribuna pública, plenários e concentrações.
Na sexta-feira realiza-se o maior número de iniciativas desta semana de luta, com acções de rua no distrito de Aveiro, em Castelo Branco e Coimbra.
Os reformados dos distritos de Setúbal e de Lisboa vão juntar-se numa manifestação que sai, ao início da tarde de sexta-feira, do Chiado para o Ministério das Finanças.