Um erro no gabinete da Segurança Social de Ermesinde, em Valongo, deu Fernando Martins Vale como morto. Por isso, e tendo em conta a declaração recebida, a Segurança Social cortou a reforma ao homem de 65 anos e exigiu à suposta viúva a devolução de quase 16 mil euros, referentes às prestações recebidas ilegalmente desde 2011. É que Fernando Martins Vale teria supostamente morrido a 11 de Abril desse ano (a data em que casou).
A situação caricata foi denunciada pela comunicação social e, poucos dias depois, a confusão já estava resolvida.
“Pediram desculpa e disseram que um engano toda a gente tem e, por isso, não valia a pena andar por aí a fazer tanto barulho”, contou ao Jornal de Negócios (JN) Fernando Martins Vale.
“Ligaram-me às 09h30 a dizer que estava tudo resolvido e que podia ir a Paredes para me pagarem”, revelou o homem, que admitiu ter ficado apenas com algumas “migalhinhas” depois de ter pago as contas em atraso. “No frigorífico já não havia comida. Deitei-me [no domingo] com 50 cêntimos no bolso e a pensar no que ia ser da minha vida”, confessou.