Agressão fatal para estudante "não pode passar em claro"
O presidente da Federação Académica do Porto (FAP), Daniel Freitas, lamentou a morte de um estudante do ensino superior, ocorrida hoje de madrugada naquela cidade, sublinhando que uma situação destas "não pode passar em claro".
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País FAP
"É uma situação lamentável que não pode passar em claro. Qualquer situação destas tem de ser investigada", frisou o dirigente associativo, que disse desconhecer, para já, os contornos do caso.
Um estudante de 20 anos foi hoje espancado até à morte na zona do polo universitário da Asprela, no Porto, por um grupo de quatro indivíduos, disse à Lusa fonte da PSP.
Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse à Lusa que uma sua equipa foi chamada ao local às 04:39.
"O INEM foi chamado inicialmente para uma agressão. Contudo, à chegada, verificou-se que o masculino de 20 anos já estava em paragem cardiorrespiratória", disse a fonte, indicando que foram realizadas manobras de suporte básico de vida e de suporte avançado.
De seguida, o estudante foi levado para o hospital de São João, onde veio a morrer.
A PSP precisou que a agressão aconteceu na rua Dom Frei Vicente de Soledade Castro. Segundo a mesma fonte, as agressões ocorreram na via pública, desconhecendo-se os motivos que estiveram na origem do crime.
Também o diretor de comunicação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), Carlos Oliveira, disse que a agressão a um estudante, que lhe provocou a morte, aconteceu fora do edifício da instituição, junto ao parque-auto, de acesso livre durante a noite.
De acordo com a PSP, não há até ao momento informações de que tenha sido utilizada qualquer arma e o crime está já a ser investigado pela Polícia Judiciária.
Este caso ocorre três anos depois de outra morte de um estudante no Porto vítima de crime. Na madrugada de 04 de maio de 2013, Marlon Correia, um estudante da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, foi baleado por quatro assaltantes encapuzados durante uma alegada tentativa de assalto, quando se encontrava ao serviço da Federação Académica do Porto (FAP) no recinto da Queima das Fitas do Porto.
Em declarações à Lusa, o então presidente da FAP, Rúben Alves, explicava que o aluno de 24 anos, contratado como "colaborador" para ajudar na Queima das Fitas do Porto de 2013, baleado no recinto da festa dos estudantes cerca da 01:00, numa altura em que a organização procedia à "contagem do dinheiro" angariado.
O estudante terá sido apanhado pelos tiros disparados "por um grupo de pessoas armadas" que tentaram assaltar a tesouraria da Queima das Fitas, mas sem sucesso, adiantou aquele responsável.
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