Tribunal decide manter juíza do caso que opõe Bárbara e Carrilho

Tribunal da Relação julgou improcedente os dois pedidos de recusa apresentados pelo Ministério Público e a apresentadora.

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João Oliveira com Lusa
14/04/2016 16:04 ‧ 14/04/2016 por João Oliveira com Lusa

País

Justiça

O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) rejeitou o pedido de afastamento da juíza Joana Ferrer Andrade do julgamento que opõe a apresentadora Bárbara Guimarães ao ex-marido e antigo ministro da Cultura António Maria Carrilho, disse à Lusa fonte do TRL.

Segundo a mesma fonte, a decisão de manter Joana Ferrer Andrade como juíza deste caso foi tomada por maioria (2-1), tendo havido um voto de vencido. Recorde-se que em causa estão acusações de alegada violência doméstica praticada pelo ex-ministro.

A fonte precisou ainda que os juízes desembargadores do TRL julgaram improcedente os pedidos de afastamento da juíza apresentados por Bárbara Guimarães e pelo Ministério Público, tendo os incidentes sido apreciados em conjunto.

Em causa estavam as considerações feitas pela juíza na primeira sessão de julgamento, em fevereiro passado, quando a magistrada criticou em audiência a demora de Bárbara em apresentar queixa contra Carrilho.

Na sequência disso, tanto o Ministério Público como Bárbara Guimarães pediram o afastamento da juíza, solicitando que fosse outra magistrada a julgar o caso.

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